sábado, 13 de agosto de 2011

CAMPANHA NA IGREJA, O QUE DIZ A PALAVRA SOBRE ISTO ?

Em meio a tantas vãs filosofias e heresias disfarçadas de  doutrina e também umas das mais praticadas e ousadas nas igrejas são as ilustres campanhas  Mas afinal, o que é campanha, e o que dizem as escrituras sobre a  campanha  na igreja,  e qual o resultado para aqueles que a praticam?
                Antes porem de iniciarmos a nossa meditação, vamos pesquisar a definição da palavra campanha nos dicionários da língua portuguesa:
            Campanha Campo onde acampam tropas. Acampamentos, batalhas, operações militares. Conjunto de esforços ou de lutas para um fim determinado.
            Podemos denotar claramente  que o emprego e uso da expressão, é direcionado para  realizações dos acontecimentos na busca de resultados  materiais.
            Agora vamos para a palavra de Deus:  Na primeira carta de  Paulo  aos  Tessalonicenses  5.17, a palavra diz: Orar sem cessar.  Esta sim,   é a campanha do crente. Porque o  Senhor Jesus Cristo requer muito mais do que o conjunto de esforços por alguns dias para alçarmos um determinado fim.   
            Para que tenhamos paz aqui na terra e nos dias vindouros a vida eterna, se faz necessário muito mais do que simples sessões de orações por alguns dias previamente determinados. A palavra do Senhor comprova a necessidade de orarmos incessantemente, porque o nosso compromisso com Deus, vai alem do que alcançarmos algum bem material, para  satisfazer as necessidades,  deste mundo.  
            Então perguntamos onde está o fundamento bíblico para se realizar  campanha?  Com toda certeza, no Evangelho de Cristo não há ordenança  para as chamadas “campanhas”  que os homens promovem hoje na maioria das igrejas.
            A campanha das igrejas evangélicas é uma reprodução da "novena" da igreja católica. Aliás, já existem igrejas denominadas evangélicas que adotaram o termo "novena", para as campanhas. Portanto, é o homem introduzindo doutrina de origem pagã no seio da igreja evangélica, porque nas escrituras não há uma só passagem que venha fundamentar o emprego dessa doutrina.
            A palavra do Senhor diz que se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. Hoje as igrejas promovem e executam uma variedade de campanha com finalidade para todos os gostos, cujo objetivo, na maioria das vezes é sempre apontado para atingir as prosperidades materiais.  Algumas  inusitadas. Exemplo:
            A campanha do sabonete: É recomendado ao irmão comprar o sabonete ou xampu (na igreja é lógico) onde segundo o pastor, esses produtos são ungidos, depois é só usá-los,   e, como uma fórmula mágica, todos os seus problemas serão resolvidos e os desejos  atendidos.  Ficou muito fácil, não é?
            Campanha da fogueira santa: Uma vez por ano, você terá que doar para a organização religiosa todos os seus bens materiais, ou parte deles, ou pelo menos um salário mínimo,  para receber do Senhor tudo em dobro, segundo as promessas dos dirigentes dessa organização. E onde está o propósito de Deus nisso? 
            Campanha do óleo ungido no céu: Recentemente, um pregador declarou publicamente que havia ungido um óleo  nas alturas, ocasião em que praticava um passeio panorâmico de avião, alegando estar próximo do Trono de Glórias de Deus, e por isso aquele óleo estava dotado de maior poder e virtude que qualquer outro óleo ungido na terra, pois fora ungido quando estava no alto, portanto, mais perto de Deus. 
            Algo semelhante à iniciativa dos descendentes de Noé que realizaram uma edificação conhecida popularmente como Torre de Babel, cujo objetivo era o cume tocar nos céu. Exatamente como ocorre  hoje, aquele povo também desejava alcançar o céu utilizando-se dos elementos materiais, por isso  o Senhor desceu e confundiu as línguas, e ninguém mais foi a lugar nenhum.
            Campanha dos Talentos: No início da campanha, o pastor lhe  fornece uma cédula em dinheiro,  e no encerramento você terá  que devolver aquela quantia no mínimo duplicada, e ainda afirmam que é para concretização da prosperidade da vida financeira (de quem?).
            Campanha dos doze cestos cheios: Realizam reuniões na igreja nos doze primeiros dias do mês, para que haja abundância o ano todo. Mas Jesus disse:  Buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas (Mateus 6:33).
            E assim sucessivamente, ficaríamos aqui muito tempo, falando da diversidade de campanhas existentes hoje nas igrejas.  E o  mais inexplicável em tudo isso, é saber que os irmãos investem  alto   nesses absurdos, confiando em promessas fantasiosas e  mirabolantes.  
            Sabemos que existem comunidades evangélicas que realizam  campanhas para o crescimento espiritual da igreja e para honrar e glorificar o nome do Senhor,  o problema é que não há fundamento na Palavra  que dê sustentação bíblica para realização da campanha, a qual é uma cláusula adicionada ao sistema eclesiástico religioso  e veio como um adendo à doutrina do Novo Testamento.
            A doutrina do Novo Testamento fora  encerrada  no livro de Apocalipse e   selada as Palavras do Senhor Jesus, desde então, ninguém mais poderá acrescentar ou tirar nada do que foi escrito (Apocalipse 22.18, 19).
            E na carta de Paulo aos Gálatas 1.8, ele alertou: Ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. E sendo a campanha  uma nova doutrina, porque não consta no Evangelho escrito pelos homens santos de Deus, fica fora do contexto bíblico.  
            E por trás dessas  campanhas, ocorre algo que os fieis não conseguem aperceber, em torno de todo esse aparato devocional com aspecto de santificação e verdade,  há o interesse financeiro dos dirigentes das organizações religiosas  que idealizam as campanhas.
            Mas a maior complicação em tudo isso, ainda está por vir, o resultado final desses atos e as suas conseqüências. O pastor da igreja  acaba redirecionando a fé da sua ovelha para a campanha, que é um ritual, um simbolismo, um sacrifício material,  deixando em segundo plano a fé em Cristo Jesus, que tudo nos dá, e de graça.
            A situação é preocupante, existem irmãos que são obcecados por campanha,  e  passam a crer, que só receberão bênçãos através das campanhas, e isso não é verdade.
            A campanha tornou-se um engodo, uma isca para atrair e compromissar o crente com a igreja, que muitas vezes são  chantageados espiritualmente   à participar e dar continuidade, isto é, não quebrar a campanha, para que não venham à receber maldição ao invés de benção. E acabam perdendo o vínculo com a fé em Cristo, e  o contato com o propósito final da morte de Cristo na Cruz, que veio para nos remir de todo pecado e nos ofertar a vida eterna.
            No Evangelho de João 4.20-24, ocasião em que Jesus dialogava com uma mulher samaritana, a qual lhe disse: Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar.
            Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me que a hora vem em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem.
            Portanto, meu amado irmão esteja atento quanto a voz dos espíritos enganadores. A sua cura e libertação,  não virá das águas do Rio Jordão, nem do pisar sobre o sal grosso do Mar Morto, nem tão pouco por orações realizadas no Monte Sinai ou em qualquer outro lugar do mundo, a sua libertação virá pela fé em Cristo,   aquele que derramou o seu sangue inocente na cruz do Calvário, para todo  que nele crer,  não pereça mas tenha a vida eterna.  
            Para os verdadeiros evangélicos, o único alvo é a cruz de Cristo, e o seu propósito tem que ser a esperança da salvação, e essas campanhas, acabam sufocando a fé e   a promessa da vida eterna, porque na maioria das vezes o objetivo da campanha é outro, é a  busca desenfreada pela  prosperidade material.
            Esquecem que o maior patrimônio que podemos conquistar aqui na terra é a  graça e a paz do Senhor Jesus, e nos dias vindouros, a vida eterna. E, para isso não precisa pagar nada e nem realizar campanha alguma, porque Cristo já pagou a dívida que o homem contraiu com Deus, pagou o mais alto preço com o seu próprio sangue  pela remissão dos nossos pecados.
            A nossa preocupação vem em razão das  conseqüências disso tudo,  que podem ser desastrosas. A campanha torna-se uma obsessão, o que pode acabar consumando a  morte na fé, e a renúncia da vida eterna,  porque os fieis estão sendo desviado da santificação e da vida espiritual em Cristo.
            No Evangelho de João 4.22, disse Jesus: Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos.
            Então o irmão poderá questionar:  Se a campanha não tem fundamento bíblico, porque há tantos testemunhos de irmão que participam de campanhas e são agraciados?  
            Vamos responder usando o texto bíblico: Na carta Universal do Apóstolo Tiago capítulo 4.13-16 diz:  Agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos.  Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco e depois se desvanece.
            Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo.   Mas, agora, vos gloriais em vossas presunções; toda glória tal como esta é maligna.
           A confirmação da palavra vem na carta aos II Coríntios 11.13-15 a qual diz: Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo.   E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz.    Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras.        
            Portanto, para ser próspero, não se faz necessário amontoar fortuna para si, pois José, filho de Jacó, estando preso inocentemente nas masmorras do faraó do Egito, era próspero em tudo quanto fazia, porque Deus era com ele (Gênesis 40).
             O Apóstolo Paulo deixou o seu testemunho de humildade, na carta aos Filipenses 4.11-13, disse:  Já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade.  Posso todas as coisas naquele que me fortalece.
            E não é só isso que nos preocupa, diante de tantas maravilhas na palavra do Senhor, agora vem o homem com mais uma falsa doutrina,  ensinando os seus  seguidores a pecar, introduzindo doutrina de heresia no meio evangélico  orientando esses a  DETERMINAR E NÃO ACEITAR.  Exortamos aos irmãos a não incorrer nestes erros, porque esse ensinamento para  determinar a sua benção  e   não aceitar as provações, é um equívoco terrível a palavra de Deus. 
            A palavra nos alerta sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer, vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas essas coisas que hão de acontecer e de estar em pé diante do Filho do Homem. 
            Em I Timóteo 2.8, a palavra diz:  Quero pois que os homens orem em todo lugar, levantando mãos santas sem ira nem contenda.  
            Esta é a campanha dos verdadeiros adoradores do Pai: orar sem cessar, em todo tempo, em todo lugar,  com mãos santas, sem ira e nem contenda.
           Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração; orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos, velando nela com ação de graças. 
Medite na palavra de Deus, mas com base biblica. Que Deus lhe de entendimento de sua palavra.

DIZIMO É BIBLICO ?


A VERDADE SOBRE O DÍZIMO

            O que é dízimo?  Imediatamente você poderá imaginar: Dez por cento dos meus rendimentos para os cofres da igreja.  Mas, será que o Senhor Deus ainda exige que praticamos alguma ordenança da lei do Antigo Testamento (da qual foi instituído o dízimo), mesmo depois que o seu amado filho Jesus, se entregou a si mesmo em sacrifício vivo e pela aspersão do seu sangue na cruz nos remiu dos pecados.  Vamos meditar na palavra, e conhecer a verdade que envolve esse MITO chamado dízimo, que está sendo levado aos fieis de maneira distorcida, por muitos pregadores.
            Porem, antes de iniciarmos o nosso estudo, vamos à consulta aos dicionários da língua portuguesa:
Dízimo: A décima parte.
Dízima: Contribuição ou imposto equivalente a décima parte dos rendimentos.
Como podemos observar, dízimo é a décima parte (de qualquer coisa) menos dos seus rendimentos. Porque a fração equivalente a dez por cento dos rendimentos chama-se Dízima. Mas, os pregadores pedem o dízimo, a confusão já começa por aí, não sabem o que querem e nem o significado do dízimo, porque na lei de Moisés, a qual foi por Cristo abolida (Hebreus 7.12,18, 19), o dízimo nunca foi dinheiro para os cofres das igrejas. Os dízimos aos levitas era exatamente dez por cento das colheitas dos grãos, dos frutos das árvores e dos animais que nasciam em um determinado período. Alimento destinado a suprir as necessidades dos levitas que não tinham parte nem herança na terra prometida. Vejamos
Deuteronômio 14.24 a 27 – E quando o lugar que escolher o Senhor teu Deus para fazer habitar o seu nome, for tão longe que não os possa levar, vende-os e ata o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o Senhor teu Deus e compre tudo o que a tua alma desejar, e come ali perante o Senhor teu Deus, e alegre tu e tua casa. Porem, não desamparará ao levita que está dentro das tuas portas e não tem parte e nem herança contigo. 
Considere a profundidade do texto bíblico onde o Senhor evidencia que, se o lugar que escolheu o Senhor teu Deus, para levar o seu dízimo, for tão longe que não os possa levar, Ele” instrui, que o seu dízimo deveria ser vendido, e o dinheiro atado na tua mão, (não é na mão de nenhuma outra pessoa), ir ao lugar que escolheu o Senhor, e comprar o que a tua alma desejar, para ali fazer habitar o nome do Senhor Deus. 
Portando amados, se o “dízimo” fosse dinheiro, o Senhor não iria mandar vender o que já era espécie.
A palavra não deixa dúvida quanto ao dízimo da lei de Moisés, o qual nunca foi oferecido da forma que está sendo feito, porque o dízimo era consagrado ao Senhor. É profundamente lamentável o que está acontecendo, hoje o dízimo virou uma brincadeira, uma verdadeira farra nas igrejas, porque o dízimo não era dinheiro, mas sim, dez por cento da produtividade, para suprir as necessidades dos levitas, mas hoje não existe mais a personalidade representativa do levita entre nós.
Então alguém poderá apontar para Malaquias 3.10 para justificar que fora ordenado ao dízimo, ser levado para casa do tesouro. Isso não muda nada, a finalidade do dízimo continua sendo a mesma, ou seja, para produzir o sustento para os levitas. 
Se meditarmos nos livros de II Crônicas 31.5 a 12 e Neemias 12.44 a 47 vamos entender melhor o porquê Malaquias mandou levar os dízimos a casa do tesouro. A palavra diz: Para que haja mantimento na minha casa. E o que é mantimento?
Mantimento: Aquilo que mantém, provisão, sustento, comida, dispêndio, gênero alimentício, etc.                 
Ainda em II Crônicas 31.13 a 19, a lei mencionava que o quinhão dos dízimos eram partilhados às comunidades dos levitas que trabalhavam nas tendas das congregações, segundo o ministério que cada um recebera do Senhor.  Hoje o dízimo está sendo totalmente distorcido da forma original para o qual o Senhor Deus o determinou. Está sendo direcionado para o líder da igreja ou à cúpula de uma organização religiosa, onde ninguém mais sabe a que fim se destina esse montante.   Enfim, o dízimo não fora criado para assalariar dirigentes das igrejas ou para prover as despesas pessoais desses, nem tão pouco destinado a realizar obras missionárias ou mesmo para construir templos.   
É inegável, ainda que o dízimo não tivesse sido abolido, hoje o homem estaria desvirtuando a finalidade para a qual lei o instituiu.                                                       
No Antigo Testamento, o rigor da ordenança do dízimo era a garantia do mantimento com abundância. Pagava-se o dízimo, para receber recompensa das coisas materiais, mas Cristo em sacrifício vivo, pagou o mais alto preço, pagou o preço de sangue para que recebamos a paz, a graça e a oferta da vida eterna.
No Evangelho de Cristo, “Ele” nos ensina que não precisamos mais pagar dízimo para garantir as necessidades cotidiana de coisas materiais (alimento, vestimenta, etc.), a prioridade hoje é buscar primeiramente o Reino de Deus e sua justiça e as demais coisas nos serão acrescentadas (Mateus 6.25 a 33). E para receber a graça e as bênçãos do Senhor não precisamos pagar mais nada (Mateus 10.7 a 10). É “Ele”, quem nos dá a vida, a respiração, e todas as coisas (Atos 17.25).   Esta verdade sempre foi omissa pelos pregadores.
OS DÍZIMOS ANTES DA LEI   
 
O DÍZIMO DE ABRAÃO - Gênesis 14.18-20 – Abraão deu o dízimo dos despojos da guerra ao Rei Melquisedeque, sacerdote do Deus altíssimo, e foi por ele abençoado.

O DÍZIMO DE JACÓ - Gênesis 28.20-22 – Jacó fez um voto ao Senhor, prometendo-lhe dar o dízimo de tudo quanto ganhasse, se em sua jornada fosse por “Ele” protegido e abençoado.          

Em ambos os acontecimentos, não há registro na palavra do Senhor que tenha havido ordenanças ou determinação para que se dessem os dízimos. Especificamente nesses casos, deu-se por uma iniciativa voluntária, espontânea, ou por voto, como forma de reconhecimento, agradecimento, honra e glória ao Senhor Deus, pelas bênçãos recebidas e pelas vitórias conquistadas. Assim sendo, hoje não se pode tomar como exemplo os dízimos de Abraão e Jacó, como fundamento para implantá-lo como regra geral de doutrina nas igrejas, com o propósito de receber bênçãos e salvação, como muitos pregadores fazem, coagindo e chantageando os fieis em nome do sacrifício do Senhor Jesus. 
O DÍZIMO PELA LEI - Números 18.21, 24, 26 – O pagamento do dízimo teve ordenança, fazendo parte do contexto da lei do Antigo Testamento, e tinha caráter de caridade, pois a sua principal finalidade era suprir as necessidades dos Levitas que não tinham parte nem herança na terra prometida, e também dos estrangeiros, órfãos e viúvas.
Deuteronômio 14.29 - Então virá o levita (pois nem parte nem herança tem contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão; para que o Senhor teu Deus te abençoe em toda a obra das tuas mãos que fizeres.
Está na palavra, o Dízimo foi criado por Deus, com a finalidade exclusiva de fazer caridade aos necessitados, hoje é empregado com outros fins, diverso daquele que o Senhor mandou.
Mas, ainda que os dirigentes das igrejas revertessem toda a renda dos dízimos e ofertas em obras sociais, ainda não estavam em conformidade com a palavra do Senhor, pois alem do dízimo ter sido abolido (Hebreus 7.5-12), a caridade ou amor ao próximo, é algo muito profundo, é individual e intransferível, é entre você e Deus (Mateus 6.1 a 4). 
Outro detalhe interessante que precisamos conhecer, quando o dízimo foi instituído pela lei (Números 18.20 a 24), com a finalidade de manter os filhos de Levi que administrariam o ministério na tenda da congregação, o quais não receberam parte nem herança na terra prometida, (Números 18.24”b”), disse o Senhor que os filhos de Levi não teriam nenhuma herança no meio dos filhos de Israel.
As demais tribos de Israel dizimavam aos Levitas o necessário para a manutenção cotidiana, porque não possuíam propriedades na terra. Hoje, a situação está inversa, os trabalhadores, a maioria deles assalariados, ofertam o dízimo para os que vivem sem trabalhar e em abundância de bens, para manter a mordomia desses, sob pretexto de ministrar a obra de Deus.    
O DÍZIMO NO EVANGELHO DE CRISTO - Marcos 16. 15 e 16, disse Jesus: Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda a criatura. Quem crer e for batizado, será salvo, mas quem não crer será condenado.
            O Senhor Jesus mandou pregar o Evangelho, para que crendo, recebamos a salvação (I Coríntios 15.1, 2). Foi para isso que “Ele” deu a sua vida. E onde está a ordenança para o dízimo, senão no Antigo Testamento?  Porque então o homem insiste em pregar e manter as ordenanças da lei, as quais foram por Cristo abolidas? Pregar a velha aliança, é mutilar o Evangelho de Cristo, e sobrecarregar as ovelhas de pesados fardos, escravizando os que buscam a liberdade, verdadeiros condutores cegos, porque o  Senhor assim os declara (Mateus 15.14).
No Evangelho de Cristo “Ele” nos ensina fazer caridade, nos ensina a orar,   a jejuar (Mateus 6.1 a 18), e uma infinidade de outros ensinamentos, porém  nas duas únicas vezes que “Ele” referiu-se aos dízimos,  foi com censura. Vejamos:
            Mateus 23.23Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o Juízo, a misericórdia e a fé; deveis porém, fazer estas coisas e não omitir aquelas.  
Alguém poderá  considerar que Jesus ordenou que se dizimasse,  porque “Ele” disse que “Deveis fazer estas coisas”. Vamos buscar o entendimento espiritual na palavra do Mestre:
Jesus era um judeu,  nascido sob a lei (Gálatas 4.4). Portanto, viveu Jesus na tutela da lei de Moisés,  reconheceu-a, e disse dessa forma, pela responsabilidade  de cumprir a lei. Vejamos:
Mateus 5.17, 18 – Disse Jesus: Não cuideis que vim abolir a lei e os profetas, mas vim para cumpri-la, e, nem um jota ou til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.
E verdadeiramente Ele cumpriu a leiFoi  circuncidado aos oito diasfoi apresentado na sinagoga  (Lucas 2. 21-24), assumiu o seu sacerdócio aos trinta anos  (Lucas 3.23, Números 4.43, 47), curou o leproso e depois o mandou apresentar ao Sacerdote a oferta que Moisés ordenou (Mateus 8.4, Levíticos 14.1...),  e cumpriu outras formalidades cerimoniais da lei.
Porém, quando Cristo rendeu o seu espírito a Deus (Mateus 27.50,51), o véu do templo rasgou-se de alto a baixo,  então passamos a viver, pela graça do Senhor Jesus,  encerrando-se ali, toda  ordenança da lei de Moisés, sendo abolido  o Antigo e  introduzido o Novo Testamento, o Evangelho da salvação do Senhor Jesus Cristo.
O que precisamos entender de vez por todas, que Cristo não veio a ensinar os Judeus a viverem bem a Velha Aliança, “Ele” disse: “Um novo mandamento vos douJoão 13.34.Se a justiça provem da lei,  segue-se que Cristo morreu em vão” (Gálatas 2.21).
Em Mateus 5.20 disse Jesus: Se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos  céus.
Observem que o Senhor Jesus Cristo mandou justamente os escribas e fariseus (os quais o Senhor sempre os tratava por hipócritas, falsos)  que cumprissem a lei de Moisés, lei que  ordena o pagamento do dízimo. Nós porém,  para herdarmos  o reino dos céus, não podemos de forma alguma cumprir o ritual da lei Mosaica como faziam os escribas e fariseus, hipócritas, mas  precisamos exceder essa lei, a qual foi por Cristo abolida.   A “Graça” do Senhor Jesus excede a lei de Moisés e todo entendimento humano.
            A Segunda vez que o Senhor Jesus referiu-se aos dízimos, foi na Parábola do Fariseu e do Publicano (Lucas 18.9 a 14) e outra vez censurou os dizimistas. Tomou como exemplo um homem  religioso, que jejuava duas vezes  por semana e dizia  ser  dizimista fiel, porém, exaltava a si mesmo  e humilhava um pecador que suplicava a misericórdia do Senhor. Hoje não é diferente, muitos ainda exaltam-se dizendo: “Eu sou dizimista fiel”, mas nesta  narrativa alegórica, o Senhor Jesus  Cristo deixou bem claro,  que no Evangelho, não há galardão para os dizimistas fieis, ao contrário, Jesus sempre os censurou.
A ABOLIÇÃO DOS DÍZIMOS  -   Hebreus  7.5: “E os que dentre os filhos de Levi  receberam o sacerdócio tem ordem, segundo a lei, de tomar os dízimos do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão”.
           Neste versículo, a palavra afirma que os sacerdotes Levitas recebiam os dízimos por ordem da lei de Moisés.
            Hebreus  7.11 – “De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio Levítico, (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade se havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque (referindo-se a Jesus Cristo) e não fosse chamado segundo a ordem de Arão”? (referindo-se a Moisés, o qual introduziu a lei ao povo).
           Hebreus  7.12 – “Porque mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança na lei”.
            Meditando no texto acima, especificamente nestes versículos, onde a palavra do Senhor diz:  “Que os sacerdotes Levíticos recebiam os dízimos segundo a lei” (Hebreus 7.5),  “Porque através deles (sacerdotes Levíticos) o povo recebeu a lei” (Hebreus 7.11) e mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também, mudança na lei (Hebreus  7.12),  a palavra não deixa   qualquer sombra de dúvida, que não só  o dízimo, mas  toda a lei de Moisés foi por Cristo abolida.   Mudou o Sacerdócio, necessariamente, mudou  também a lei.
AQUI TOMAM  DÍZIMOS HOMENS QUE MORREM  -  A nossa maior preocupação em relação aos pregadores que tomam o dízimo do povo, vem incidir sobre o  versículo 8 deste Capítulo, observem o porquê:   
Hebreus  7.8 - E aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém, aquele de quem se testifica que vive.  
Toda cautela no que diz a palavra: Aqui tomam dízimos homens que morrem, ali aquele que se testifica que vive (alusão ao Rei Melquisedeque).
No Evangelho de Mateus 22.32, disse Jesus que Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos.    O Senhor Jesus  Cristo disse que Deus, é Deus dos vivos e não é Deus dos mortos, e a palavra diz que aqui tomam   dízimos homens que morrem,  no que está legitimado no   Evangelho de João 11.26, onde disse Jesus: “Todo aquele que  vive, e crê em mim, nunca morrerá.  Essa afirmativa do Senhor é  mais uma evidência que nos faz entender, que os que tomam o dízimo não crêem em Jesus, porque a palavra está dizendo que morrerão os que assim procedem,  tomando o dízimo do povo  voltam a viver as ordenanças da  lei de Moisés que fora por Cristo abolida.
Diante da Palavra de Deus, até onde recebemos entendimento, dar e receber dízimo é obra morta, ou seja, obra da justiça da Lei do Velho Testamento.
            Crer e viver por  essa prática é estar sem a graça de Deus, pois assim explica a Bíblia.    Estar sem a graça de Deus, é estar morto.
            Certamente que, sem Cristo e, cumprindo e se justificando pela lei, qualquer homem ainda não tem a vida eterna, tanto o que dá e, também, o que recebe o dízimo
CONSIDERAÇÕES FINAIS   -   No Evangelho de Cristo não há ordenança para se tomar o dízimo, ou para se cumprir qualquer outro rito da lei. Jesus nos deu um Novo Mandamento, mandou pregar o seu Evangelho, ordenou amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, isto é, com caridade, e não estipulou percentual ou limite para isso. Em Mateus 10.42 o Senhor mandou dar pelo menos um copo de água fria; para o mancebo rico Ele  mandou vender tudo e dar aos pobres (Mateus 19.21);  e quando  Zaqueu lhe disse que daria ate a metade de seus bens aos pobres, “Ele” não confirmou a necessidade desse procedimento (Lucas 19.8, 9). Disse apenas: “Zaqueu, hoje veio salvação a esta casa.
Muitos saem em defesa do dízimo  dizendo: Mas o Dízimo é bíblico” (Número 18.21  a 26). Certamente,  como também  é bíblico: a circuncisão (Gênesis 17.23 a 27),  o sacrifício de animais em holocausto (Levíticos Capítulos do 1 até 6.8 a 13), a santificação do sábado (Levíticos 23.3), o apedrejar  adúlteros (Levíticos 20.10 e Deuteronômio 22.22), etc. Tudo por ordem da lei de Deus que Moisés introduziu ao povo.
Então porque hoje, não cumprem a lei na íntegra, ao invés de optarem  exclusivamente pelo dízimo? Querem o dízimo  porque  é a garantia  de renda líquida e certa todos os meses nos cofres das igrejas.
O que também  é bíblico, e o homem ainda não se conscientizou, é a grande divisão existente  no tempo  separando a Velha Aliança do Novo Mandamento do Senhor Jesus; o qual testifica a  doutrina para salvação (I Coríntios  15.1, 2).   Porém, hoje qualquer esforço para voltar a lei de Moisés  que Cristo desfez na cruz, é anular o sacrifício  do  cordeiro   de  Deus   e  reconstruir o  muro por “Ele”  derrubado   (Efésios   2.13 a 15).
Apocalipse 5.9 -  “...Porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de todas as tribos, e línguas, e povos, e nações”.
Portanto irmãos, o  preço   pela nossa salvação, o Senhor Jesus Cristo já pagou  dando o seu sangue inocente na Cruz. O Senhor  ainda alerta: “Fostes comprados por bom preço, não vos façais servos de homens” (I Coríntios 7.23).
dízimo hoje é remanescente por razões óbvias. Primeiramente, pela contribuição dos que arcam com esta pesada carga tributária, na maioria das vezes pela ausência de  entendimento espiritual da palavra de Deus, não diferenciando a lei de Moisés  feita de  ordenanças   simbólicas e rituais,  com a Graça do Senhor Jesus Cristo, o qual veio justamente para nos libertar do jugo da Lei.  
Outra presunção é por parte dos que se beneficiam pelos dízimos, esses incorrem no erro ou por não terem   competência e discernimento espiritual para entender que Cristo desfez a lei Mosaica  na cruz, ou mesmo consciente da abolição dessa prática, assumem o risco dolosamente pela desobediência à palavra do Senhor.
Porem, seja por uma ou por outra razão, o  homem  querendo ou não, aceitando  ou não, o dízimo, como toda a lei cerimonial do Antigo Testamento, Cristo aboliu, com o seu próprio sangue na cruz do Calvário:  (Lucas 16.16, Romanos 10.4, Efésios  2.15, II Coríntios 3.14, Hebreus  7.12,18, 19).  
Gálatas  5.14 - Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amaras ao teu próximo com a ti mesmo

Dom de linguas é Biblico ? Aonde está isso na Biblia ?

Então o que é pentecoste?

 Vejamos agora o que é e o que não é pentecoste.
 
1 – Pentecoste não é sinônimo de gritaria porque Deus não aprova gritariaEfésios cap. 4 ver. 31.

2  –  Pentecoste  não é falar linguas estranhas, porque esta palavra não existe na bíblia em conexão com o Dom do Espírito Santo. Vejamos alguns detalhes.

  Quando Jesus prometeu o Dom do Espírito Santo aos discípulos, Ele não disse que eles falariam línguas estranhas, mas que:

  Falariam " Novas línguas"   Marcos cap. 16 ver. 17. (
E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; )

  Ao receber o Espírito Santo o texto não diz que falaram línguas estranhas, mas que falaram noutras línguas – Atos cap. 2 ver. 4; (
E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem. ), Importante também você ler os demais versiculos para entender melhor esta passagem.

  Veja outros versiculos sobre linguas na biblias.

falaram línguas – Atos cap. 10 ver. 46; falaram línguas – Atos cap. 19 ver. 6, e ao se referir ao Dom de Línguas, Paulo mencionou variedade de línguas.

  Vejam:

I Coríntios cap. 12 ver. 10. Porque nunca é mencionada a palavra estranha? ou lingua estranha ?

  Em I Coríntios cap. 14 a palavra estranha na versão revista e corrigida simplificada de Almeida aparece em
itálico demonstrando de que a palavra não existe no original (livro Segue-me pg. 130), mas foi adaptada e o
termo correto é língua estrangeira.

Na Biblia aparece a palavra lingua estranha ?

  O único lugar na bíblia em que o termo língua estranha aparece sem grifo e portanto sem adaptações, além de não haver conexão com o Espírito Santo, identifica como sendo povo cruel, os que falam língua estranha. É este: Não verás mais aquele povo cruel, povo de fala tão profunda, que não se pode perceber, e de língua tão estranha que não se pode entender. Isaias cap. 33 ver. 19. Se observarmos o contexto perceberemos que no céu não haverá povo que fala língua estranha.

Então o que é pentecoste?

  O nome pentecoste foi dado porque o derramamento do Espírito Santo aconteceu num dia de festa chamado de Pentecoste. Festa de Pentecostes ou Festa das Semanas, era realizada no fim da colheita de trigo, no terceiro mês ou Sivam (Junho), para comemorar a entrega da lei. Realizada 50 dias após a oferta do 1º molho da colheita Lv.23:15,16 e Dt. 16:09. Era chamada de
   
    -  Festa da Colheita – Êxo. 23:16
    -  Festa das Semanas – Êxo. 34:22
    -  Dia das Primícias – Núm.28:26
    -  Dia de Pentecoste – Ato.2:01.

  O motivo de Deus ter escolhido um dia de festa para o derramamento do Espírito Santo se justifica pelo fato de haver grande concentração de pessoas na festa e o número de pessoas que haviam entendido o trabalho de salvação efetuado por Jesus através de Sua morte era bem pequeno, ou seja se resumia aos seus discípulos.

  Os discípulos tiveram que falar línguas estrangeiras, porque era a única forma que o evangelho seria pregado
a todos os presentes ao mesmo tempo; oportunidade única que Deus não poderia deixar de aproveitá-la, mas observem que os discípulos cheios do Espírito Santo não falaram línguas desconhecidas dos presentes, mas cada um os entendia na própria língua nativa. Leia " Atos 2 "

  Os discípulos falaram línguas desconhecidas aos judeus, mas conhecidas de: “Partos e medos, elamitas e os que habitam na Mesopotamia, e Judéia e Capadocia, Ponto e Asia. Frigia e Panfilia, Egito e partes da Libia, junto a Cirene, e forasteiros romanos, tanto judeus como prosélitos. Cretenses e árabes, todos os temos ouvido em nossas próprias linguas falar das grandezas de Deus”. Portanto não eram línguas de anjos e muito menos inintelegíveis aos ouvintes.

  Para aqueles que supõem que I Cor. 14 se refere ao Dom de Línguas há uma série de contradições, pois alguns versos que vamos analisar parece afirmar exatamente o contrário.

Verso 9 – Vós deveis pronunciar palavras bem intelegíveis...
Verso 18 – Prefiro falar na igreja cinco palavras na minha própria inteligência,... do que dez mil palavras em língua desconhecida.
Verso 28 – Se na igreja todos falarem línguas estranhas, os infiéis não dirão que estais loucos?
Versos 27 e 28 – Se não houver intérprete, esteja calado na igreja...
Verso 33 – Deus não é Deus de confusão...
Verso 40 – Faça-se tudo com decencia e ordem...

  Corintho era uma cidade portuária e os irmãos de diversos lugares diferentes e de línguas também diferentes se reuniam na igreja e todos queriam orar e pregar ao mesmo tempo, e era exatamente isto que acontecia e nada mais, por isto houve tanta repreensão por parte do apóstolo Paulo.

  Contraste a oração de Elias com a dos profetas de Baal ( I Reis 18:28 e I Reis 8:37) e veja qual era mais barulhenta!

  A voz de Deus é mansa e delicada I Reis 19:11-13.

  Algumas considerações finais:

  Porque em algumas igrejas pentecostais as pessoas costumam orar de costas para o púlpito? Há alguma
semelhança com os adoradores do sol (Ezequiel cap. 8 vers. 16-18) que são adoradores de Baal – II Reis cap.23:5 ; Deuteronômio cap. 4: ver. 19 e cap. 17 vers. 2 e 3 e que sem dúvida nenhuma são os modernos guardadores do Domingo (dia do sol). Seria uma mera coincidência?

  Porque Daniel preferia orar com o rosto virado para Jerusalém? Daniel cap. 6 ver. 10.

  Como Deus poderia dar o seu espírito àqueles que serão consumidos? Isaias cap. 66 verso 17.

 Como uma oração abominável resultaria em recebimento do Espírito Santo? Provérbios cap. 28 ver. 9.

    - Porque os espíritas falam línguas estranhas?
    - Porque católicos falam línguas estranhas?
    - Porque os tímidos não falam línguas estranhas?
    - Porque para se falar línguas estranhas depende de emoção forte?
    - Porque Estêvão não falou línguas estranhas?
   -  Porque João Batista não falou línguas estranhas?
    - Porque Jesus não falou línguas estranhas?

  Prezado leitor o objetivo desta série de estudos bíblicos é analizar todos os assuntos à luz da bíblia sagrada, e como estudante da bíblia eu creio em todos os dons espirituais na forma em que a bíblia os expõem, mas
jamais posso concordar com manifestações contrárias a palavra de Deus. Quando vos disserem: Consultai os que teem espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram entre os dentes; - não recorrerá um povo ao seu Deus? A favor dos vivos interrogar-se-ão os mortos? À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva.

  Leitor Antes de me criticar, Leia a Biblia e estude um pouco mais.
  Caso você queira pode me fazer qualquer pergunta, que com maior prazer eu vou te responder.

Lembre-se, estou aprendendo a palavra de Deus e a verdade tem que ser mostrada !!!

Cobrar para pregar é pecado? Deixe sua opinião :

O que você acha dos PASTORES PREGADORES que cobram altos CACHÊS para pregar o evangelho de Cristo? Aliás, exijem com ANTECEDÊNCIA que o pagamento seja feito em forma de deposito em suas contas bancária, para depois irem pregar.
 
1. PREGAÇÃO EVANGÉLICA VIROU UM COMERCIO LUCRATIVO.

Lamentavelmente muitas pessoas irresponsavelmente estão deixando as suas profissões e tornando PREGADORES GOSPEL, visando única e exclusivamente o LUCRO FINANCEIRO, são pregadores, mas nunca foram convertidos a Cristo; na mente cauterizada dos depravados, a pregação do Evangelho de Cristo é uma fonte de LUCRO FÁCIL; e por isso descaradamente COBRAM altos valores para pregar. Esses supostos pregadores são os negociantes do Evangelho como diz Pedro.
2Pe.2.3 e, por avareza, farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita.
2Pe.2.4 Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o Juízo;

2. MUITAS IGREJAS FICARAM REFENS DOS PREGADORES GOSPEL.

Não são todas, mas, muitas igrejas atualmente ficaram reféns dos pregadores que COBRAM para pregar; eles viraram uma espécie de estrela “ídolo” com fã clube e tudo mais; e o Pr., da igreja diz: “Se não convidar o pregador de FAMA os irmãos não irão a igreja”; é simplesmente lamentável identificar postura como essa de alguns líderes da igreja; na verdade esse líder já perdeu a liderança a muito tempo; e por falta de comando na condução do rebanho contrata homem corrupto com o titulo de PREGADOR e com o dinheiro dos fieis pagam os altos cachês que os mesmos exigem. Você irmão que contribui financeiramente em sua igreja local, concorda com isso?

3. A NEGOCIAÇÃO PARA PREGAR O EVANGELHO

A negociação para pregar o evangelho é feita mais ou menos assim, o pastor liga e diz quanto você COBRA para pregar na minha igreja? Em outros casos o pastor liga e do outro lado da linha uma voz intimidatória de um suposto homem de Deus, o pastor lança o convite; e recebe como resposta “Irei pregar por tanto” oh amado dinheiro adiantado se não nada feito! O pastor responde perguntando quanto pagarei? O pregador responde dizendo olha amado o senhor sabe que para sustentar um “HOMEM DE DEUS” não é tão barato, portanto, eu cobro (5.000,00) por mensagem; e olha o senhor fecha logo o contrato porque a minha AGENDA é cheia se o senhor não quiser tem muitas outras igrejas que querem; aliás, eu não tenho nem muito interesse em ir ai, mas, como é para o senhor ou vou neste preço; o pastor da uma pensada em trinta segundos e responde NEGÓCIO fechado.

4. VALORES COBRADOS PELOS PREGADORES GOSPEL.

Pregação gospel e aquela pregação que fala em Deus, mas Deus está muito longe do pregador; são pregadores corrompidos, adúlteros, pornográficos; avarento e que não tem nenhum compromisso com a igreja. Antes de escrever esse artigo fiz uma pesquisa de preços para ter noção básica dos preços cobrados por eles e cheguei aos seguintes valores:

A – 150.000,00 (pregadores importados dos Estados Unidos que pregam sobre a teologia da prosperidade)

B – 80.000,00 (pregadores vindo da Europa é mais barato porque segundo eles o cristianismo na Europa esta em baixa)

C – Brasil: Brasil é o celeiro dos PREGADORES GOSPEL onde eles chegam a faturar livre 80,000,00 mensal. Mas os preços não são fixo, existem uma variação; mas o mínimo fixado por eles é 3.000,00 por mensagem; os valores variam porque os PREGADORES GOSPEL estão divididos em TRÊS CATEGORIAS:

- Pregadores ASTROS: São os de primeira classe, os famosos que exigem ALTOS CACHÊS, só hospedam em hotel CINCO ESTRELAS, não pregam em igrejas pequenas e para grupos pequenos. Cobram de 10.000,00 a 50,000,00 por mensagem.

- Pregadores ESTRELAS: É uma classe de pregador que não divergem muito dos astros, a divergência é apenas em relação aos valores cobrados que variam de 5,000,00 a 25,000,00 por mensagem.

- Pregadores ASPIRANTES: São aspirante ao posto de estrela e astro, está no mesmo caminho deles como ainda não chegou ao degrau superior tem as mesmas exigência das outras duas classes porém, cobram mais barato, algo em torno de 3,000,00 a 15,000,00 por mensagem.

5. DEUS, A IGREJA E OS PASTORES.

Deus é o autor da igreja, ele criou a Igreja, e deu a igreja pastores, para que estes cuidassem dela; mas estamos vendo o contrario.

A – Deus com certeza não está satisfeito com essa negociação espúria do Evangelho de Cristo, o Evangelho devem ser pregado por homem temente a Deus, voluntário e gratuitamente; mas Deus está atento a tudo isso, cf. Rm.1.18 Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça;

B – A igreja não precisa de pregadores estrela, aspirante ou astro, precisa sim de homem temente a Deus com visão evangelística, fervoroso no espírito ganhadores de almas, de homem que sabe o que é apascentar o rebanho de Deus; a Igreja de Cristo não está satisfeita com atitudes de certos líderes que estão negociando o sagrado.

C – Nós pastores precisamos abrir os olhos, principalmente quem preside a igreja, saber que o dinheiro não é dele e sim da igreja, e é santo. Estão cometendo um grande pecado aqueles que usam o dinheiro da igreja para contratar PREGADORES GOSPEL. Cobrar para pregar o Evangelho de Cristo é PECADO, e quem paga peca mais ainda, o juízo será maior para quem PAGA. Senhores pastores vamos dar um basta nestas gentes descompromissadas com o reino de Deus; não convida pregadores que cobram para pregar em sua igreja; o Evangelho deve ser pregado por amor a Cristo com homens fiéis a Deus, a família e a igreja, existem milhares de homens de Deus que não se corromperam e que pregam a Cristo vivo e ressuscitado, e que não cobram para pregar estão apenas esperando uma oportunidade.


Faça um teste, ligue para algum " PASTOR" que você conheçe e peça para ele ir pregar na tua igreja. Depois me fala o resultado ok.








VOCÊ NÃO É OBRIGADO A ACREDITAR EM TUDO, MAS PESQUIZE, ESTUDE, BUSQUE. NÃO FIQUE DE OLHOS FECHADOS ... TE AMO EM CRISTO, QUE ELE LHE DÊ ENTENDIMENTO.

Fonte do artigo: http://www.anoticiagospel.com.br/2011/03/cobrar-para-pregar-e-pecado/